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Vendas de imóveis aumentaram 9,7% em 2019, diz associação do setor

03/03/2020 - Vendas de imóveis aumentaram 9,7% em 2019, diz associação do setor

Vendas de imóveis aumentaram 9,7% em 2019, diz associação do setor

Em 2019, as vendas de imóveis aumentaram 9,7% em comparação com o ano anterior, segundo pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgada na manhã desta segunda-feira.

De acordo com a CBIC, foram 130,5 mil unidades vendidas em 2019 contra 118,9 mil em 2018. O presidente da CBIC, José Carlos Martins, espera que o crescimento de aproximadamente 10% se repita em 2020.

Diferente do crescimento em 2019, que foi puxado por compras da classe média e alta em São Paulo, Martins espera que as outras regiões contribuam com uma fatia maior das vendas. O presidente também citou as novas formas de financiamento, como a possibilidade de atrelar as linhas de crédito ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

— É um menu maior de possibilidades de venda de financiamento. Já é consolidado um financiamento de índice de preço, que permite às pessoas com uma renda menor acessar o financiamento – afirmou Martins.

O número de lançamentos de unidades residenciais apresentou alta de 15,45% em comparação com 2018. O resultado também é o maior em quatro anos e pulou de 112,7 mil em 2018 para 130,1 mil em 2019.

— A linha de unidades residenciais lançadas e vendidas está muito boa em termos de equilíbrio, está muito próxima – disse o vice-presidente da área de indústria imobiliária da CBIC, Celso Petrucci.

Refletindo o crescimento em São Paulo, o Sudeste é a região com uma participação maior nos lançamentos e vendas de unidades residenciais. No quarto trimestre de 2019, a região representou 72,1% dos lançamentos e 61,3% das vendas.

Em seguida, o Nordeste com 10,5% dos lançamentos e 15,8% das vendas e o Sul, com 9,3% e 12,1%, respectativamente. Fecham a conta o Centro-Oeste com 6,3% dos lançamentos e 8,2% das vendas e o Norte, com 1,8% e 2,6%, respectivamente.

Minha Casa, Minha Vida

A participação do programa Minha Casa, Minha Vida caiu em 2019 de 50% para 45% em comparação com o ano anterior. Segundo Martins, o índice caiu por conta da redução do orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que financia o programa.

Segundo Petrucci, a redução no orçamento aconteceu por conta de medidas do governo que liberaram o saque dos recursos do fundo.

— É resultado daquela medida populista de 2017 de liberar as contas inativas do FGTS e da decisão do governo de fazer a política de saques de R$ 500 e fazer as novas modalidades de saque. O FGTS tinha um colchão que permitia que os orçamentos fossem crescentes – destacou Martins.

O presidente da CBIC fez uma ressalva na metodologia da pesquisa, que compreende mais áreas urbanas e metropolitanas, deixando de fora áreas no interior, onde o Minha Casa, Minha Vida tem maior representatividade. Portanto, a estimativa do programa é maior do que o índice apresentado pela pesquisa, entre 65% e 75%, de acordo com José Carlos Martins.

Novo programa habitacional

O presidente da CBIC disse que tem uma conversa marcada no Ministério do Desenvolvimento Regional para discutir novas regras para um programa de habitação popular do governo.

— Hoje nós não temos ainda uma política habitacional para habitação de interesse social. O que nos deixa com muita esperança é o novo ministro. Essa semana nós temos reuniões e ele está querendo com a maior brevidade possível lançar um programa de habitação de interesse social – afirmou, se referindo ao ministro Rogério Marinho, que assumiu a pasta em fevereiro.

Martins acredita que em dois meses o novo programa possa ser lançado. Ele defende a ampliação de possibilidades para adquirir a casa própria, como a locação social, direitos de uso e moradias temporárias.

O presidente também defende que um programa específico para essa área é necessário para estimular o mercado de moradias populares a acompanhar o crescimento de outras áreas.

— É onde está o maior mercado. Não está tendo a evolução compatível com o tamanho do mercado, muito pelo contrário, ele está contraindo. quem está puxando é a caderneta de poupança, que é a classe média – afirmou.

 




Fonte: o Globo

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