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Uma extensão de areia branca com 1,65 quilômetro, ideal para a prática de esportes como o windsurfe e o kitesurf, a Praia do Pepê ganha novos empreendimentos e expande os domínios do Jardim Oceânico. Seja na própria Avenida do Pepê ou nas ruas ao redor, quem está em busca de um imóvel novo valoriza cada vez mais esse cantinho tão especial da Barra da Tijuca.
As incorporadoras não perdem tempo e se mantêm antenadas às possibilidades de erguer residenciais por ali. Com seu jeito de cidadezinha litorânea e uma boa infraestrutura de comércio e serviços, a Praia do Pepê já foi cenário de novela e tem história para contar.
Seu nome é uma homenagem ao atleta Pedro Paulo Carneiro Guise Lopes, o Pepê, campeão mundial de voo livre e um dos 20 melhores surfistas do mundo nos anos 1980, falecido precocemente aos 33 anos, em 1991, quando disputava a decisão do Torneio Internacional de Voo Livre de Wakayama, no Japão.
A Barraca do Pepê, um dos primeiros negócios de alimentação natural e saudável no Rio de Janeiro, fica bem no meio da praia e atrai fãs do esporte do mundo todo.
Para o mercado imobiliário, o que conta mesmo é a chance de fazer residenciais pé na areia na parte da praia em que há apenas duas faixas de rolamento para o trânsito. Ou seja, em segundos, o morador de condomínios como o Praia, da Itten, ou o Signature Residence, da Avanço Realizações Imobiliárias, já está à beira mar. Mas sempre é possível agregar mais charme. O Signature, por exemplo, com 36 unidades, tem design do escritório Feu Arquitetura e evoca os residenciais de Miami, com direito a beach club.
— Encontramos um terreno que nos possibilitou sair do padrão do Jardim Oceânico e projetar apartamentos de três quartos, com suíte master e sala aberta para a cozinha e a varanda, integrados à natureza ao redor — conta o gerente de Marketing da Avanço, Fernando Nabuco, acrescentando que o residencial terá beach club, área reservada com churrasqueira, espaço gourmet e piscina privativa para o morador receber seus convidados.
TERRENO DUPLO
Ali perto, o Praia, da Itten, é um sucesso de vendas — das 34 unidades, apenas quatro ainda estão disponíveis — e tem entrega prevista para outubro deste ano. A incorporadora também está sempre de olho nos raros terrenos à beira-mar ou nas ruas próximas à Praia do Pepê, mas, enquanto eles não aparecem, segue lançando no próprio Jardim Oceânico e buscando maneiras de quebrar um pouco o estilo consagrado no bairro. É o que acontece tanto no Haus quanto no Dezoito.
—Nem sempre é possível mudar esse padrão, porque a legislação é rigorosa no bairro. Mas, no Haus, conseguimos um terreno duplo, o que nos permitiu, entre outras novidades, oferecer duas vagas de garagem para todos os apartamentos de frente — informa o sócio da Itten Eduardo Cruz.
Ele acrescenta que, por ser um bairro único, o Jardim Oceânico acaba competindo, em termos de custo/benefício, com Gávea e Botafogo, no que se refere a transporte farto, serviços, escolas e opções gastronômicas. Só que ali, além de tudo isso, chega-se à praia caminhando.
AV&P é outra incorporadora que descobriu o filão do Jardim Oceânico. Mais conhecida por seus empreendimentos no Recreio, a empresa está com quatro lançamentos nos arredores da Praia do Pepê. O Vizeu tem oito unidades, enquanto o Loia, o Malia e o Olden contam com seis apartamentos cada. O sócio-proprietário da V&P, Carlos Eduardo Vieira, ressalta que há uma enorme demanda reprimida na região — tanto que 80% das vendas são para pessoas que já moram por ali.
— São pais que compram para os filhos que vão se casar ou famílias que buscam um imóvel mais novo, já que há muitos prédios de 20/30 anos na região. Já estamos com outro projeto engatilhado — antecipa Vieira.

Fonte: Morar Bem